" Sam e Dean estão atrás de uma criatura, como sempre. Os eventos a seguir se passam no começo da série, quando os irmãos Winchester ainda estavam procurando pelo seu pai desaparecido. Na pequena cidade de North Windham, no Condado de Cumberland, um casal começa o seu jantar tranquilamente. Esta noite logo será lembrada como a noite que iniciou a tragédia da história da cidade."
Prólogo
Supernatural (Brasil / Portugal: Sobrenatural) é uma série produzida pelo canal estadunidense The WB, e atualmente faz parte da programação da The CW. Estrelado por Jared Padalecki como Sam Winchester e Jensen Ackles como Dean Winchester, a série narra a história de dois irmãos que caçam demônios e outras criaturas sobrenaturais. A série é produzida pela Warner Bros. Television em parceria com a Wonderland Sound and Vision. Os produtores executivos são Eric Kripke, McG e Robert Singer.
Os eventos a seguir se passam no começo da série, quando os irmãos Winchester ainda estavam procurando pelo seu pai desaparecido.
John Winchester é o pai dos dois, e está desaparecido desde o começo da série. Suspeita-se que ele esteja perseguindo o demônio que matou a mãe deles, Mary. O pai deles deixou um diário, que contém informações das mais diversas criaturas já encontradas durante a vida de caçador de criaturas sobrenaturais.
Dean é o irmão mais velho, e possui um Chevrolet Impala que era de seu pai. É apaixonado pelo seu carro, e acha que a família é a coisa mais importante que existe. Sam sempre se sentiu maltratado pelo pai, que cobrava muito dele. Por isso tentou ir contra seu destino de caçador de criaturas sobrenaturais, saindo de casa para fazer faculdade, mas depois do sumiço de seu pai John, seu irmão vem atrás dele para que juntos sigam numa jornada para encontrar seu pai. Quando bebê, Sam recebeu uma visita de um demônio poderoso chamado Azazel, que fez com que ele bebesse sangue demoníaco, dando poderes que só irão se manifestar mais pra frente na série. Este mesmo demônio, quando visitou Sam, matou sua mãe queimando-a.
A verdadeira Sombra
Condado de Cumberland, North Windham.
23 de abril de 2008,19h00.
Hora do jantar na casa da família Simmons. Fred, o pai, está sentado à mesa, aguardando a esposa Sheryl trazer o jantar.
- Aqui está, querido. Do jeito que você gosta – disse a dedicada esposa.
Fred aspirou o cheiro do frango, e quando estava levando a primeira garfada à boca, parou subitamente. Largou o garfo e jogou tudo que estava em cima da mesa no chão, em um movimento brusco.
- Fred, o que você está fazendo? – foram as únicas palavras que Sheryl conseguiu dizer antes que seu marido partisse para cima dela, estrangulando-a quase ao ponto de quebrar seu pescoço.
* * *
25 de abril de 2008, 08h30.
O Impala corre pela estrada. É uma manhã fria, e dentro do carro o silêncio é quebrado por uma voz sonolenta:
- Dean, onde estamos? – perguntou Sam se espreguiçando.
- Bom dia, bela adormecida. Estamos no Condado de Cumberland, daqui a meia hora estaremos em North Windham – respondeu Dean com cara de quem não dormia a uma semana.
- Quer que eu dirija o resto do caminho?
- Você, dirigir meu Impala? Nem que eu realmente estivesse dormindo. Prefiro dormir enquanto dirijo a deixar você no volante do meu carro.
Meia hora mais tarde eles já se dirigiam para o local onde ocorreu o crime. Portando seus falsos crachás do FBI, bateram na porta ao lado da casa onde o marido supostamente matou a esposa e depois cometeu suicídio. O detalhe que os fez acreditarem ser um caso fora do normal é que o sujeito, após estrangular a mulher, se enforcou com as próprias mãos.
- Bom dia senhora, eu sou o agente Hetfield, e este é o agente Hammet. Nós temos algumas perguntas sobre o ocorrido na noite retrasada com seus vizinhos – disse Dean Winchester, na sua melhor imitação de agende federal.
- Mais perguntas? Aqueles policiais me deixaram exausta ontem, não acredito que tenha mais coisas para dizer – suspirou a dona de casa vizinha do casal Simmons. Venham, entrem. Vamos tomar um chá.
Depois de perguntas simples, a mulher disse que nos últimos dois dias seu vizinho Fred parecia estar muito estressado por conta do trabalho. Ultimamente ele estava gritando muito com sua mulher, coisa que nos cinco anos de casamento ela nunca tinha ouvido, sendo vizinha deles.
Saindo dali, Sam e Dean resolvem investigar a cena do crime, e sem que nem veja eles arrombam a porta dos fundos.
- Pra mim parece normal, Dean.
- Um cara se enforcar com as próprias mãos? Já vi muita coisa por aí Sammy, mas aí está uma coisa incomum. Quando as pessoas tentam se matar elas procuram uma maneira rápida e eficiente. Dão um tiro na cabeça ou cortam os pulsos. O corpo do cara tem reflexos e impulsos, ninguém consegue apertar seu próprio pescoço quando o pulmão não consegue mais puxar o ar.
- O que sugere então? Possessão demoníaca? Um demônio entra no corpo do marido, mata a esposa e depois mata o possuído por diversão?
- É uma boa teoria. A mais provável por enquanto. Vamos ver se encontramos algum vestígio de enxofre, antes que algum guarda local resolva voltar à cena do crime.
Mas não encontraram nada.
Mais tarde, num quarto de hotel, eles discutiam as possibilidades enquanto procuravam alguma pista de com qual criatura pudessem estar lidando no diário que pertenceu a John Winchester, o pai deles.
- Não há nada aqui, Sammy. Achou alguma coisa na internet, alguma lenda local, algum histórico desta cidade?
- Nada. North Windham é uma cidadezinha do estado do Maine com cerca de quatro mil e quinhentos habitantes, e só. Nunca aconteceu nada por aqui.
- Tem que haver alguma coisa, Sam. Sempre há. Vamos dar uma volta pra clarear a cabeça, já faz horas que estamos enfiados neste quarto imundo.
Havia um bar famoso na cidade. Seu nome era Beco do Bill. E para lá que os irmãos decidiram ir, não só para esfriar a cabeça com algumas cervejas, mas para investigar os habitantes do local.
Tudo muito monótono. Uma música antiga era tocada na Jukebox. Um típico barzinho de cidade do interior. Lá pela quarta cerveja, e também quarta cantada de Dean na garçonete, um casal entra no bar.
- Eu sei andar sozinha, tira a mão do meu braço! – disse enfurecidamente uma garota loira de cabelos curtos.
- Calma Sally, só estava tentando ser gentil – disse sem jeito um rapaz magro que entrou junto com ela.
- Calma nada, Richard, estou cansada de você me dizendo o que fazer ou como fazer!
Todos no bar estavam assistindo a briga do casal. A garota fez sinal para Bill, o dono do bar, e pediu uma cerveja no balcão. Bill, que não queria ser incluído na briga, entregou a cerveja rapidamente e se afastou do casal.
Sally bebeu rapidamente a cerveja, que não pareceu surtir efeito nenhum nela. Richard tentava se explicar por alguma coisa, mas este falava em tom baixo, apenas para Sally ouvir. A garota estava visivelmente irritada.
- Não importa, Richard! Eu não preciso de um motivo! Vamos embora daqui, anda logo!
Ela já foi saindo do bar, Richard atrás. Nenhum dos dois pagou a conta. Nenhum dos presentes no bar, que finalmente quebraram o silêncio comentando sobre a briga do casal, percebeu quando Sam puxou Dean para fora do bar.
-Ah, Sam! Por que logo agora? A garçonete estava na minha já!
- Pode ser apenas minha intuição Dean, mas aquela mulher tomou muita cerveja de uma vez só, e sequer hesitou na hora de sair do bar. Tem algo estranho.
Eles seguiram sorrateiramente o casal, que entrou num carro. A garota brigou com o rapaz para que ele a deixasse dirigir. Dean correu para o Impala e voltou dirigindo até onde Sam observava. O casal saiu com o carro, e logo atrás saíram os irmãos Winchester.
O carro do casal dirigia em alta velocidade para a pista, os gritos da garota podiam ser ouvidos ao longe. Não eram gritos de medo, ou de choro: eram gritos de raiva, de puro ódio.
O carro foi tomando a direção de um lago que havia nas redondezas, e já estava bem escuro. Quando Sam passou por ali na entrada da cidade, pode notar que não havia proteções para caso alguém perdesse o controle não cair no lago.
- Não Sally, por favor, não faça isso! – gritos de choro podiam ser ouvidos vindo do carro, assim como uma risada histérica.
Sam e Dean não puderam fazer nada além de assistir o carro de jogar no lago, e ouvir os últimos gritos de desespero de Richard, e a risada de sua namorada Sally, pois o carro estava em alta velocidade. O Impala derrapou na pequena estrada de terra, e os Winchester saíram correndo de dentro, em direção à água. Sam mergulhou rapidamente, tentando salvar pelo menos o rapaz, enquanto Dean ficou na beirada do lago, arma em punho, aguardando uma possível aberração saindo da água. Sam estava quase chegando no carro, quando viu a água à sua frente se agitar e borbulhar, como se estivesse entrando em ebulição.
- Sam, cuidado! – gritou Dean.
Sam tentou correr o máximo que pode de volta, mas as bolhas iam em sua direção. Dean atirou na água, mas não surtiu efeito. Uma sombra saltou sobre Sam e por um instante ele não pode ver nada além da escuridão que parecia sugá-lo para outro mundo. Tão rapidamente quanto chegou, a sombra foi embora. Dean, que viu tudo de longe sem poder fazer nada, viu uma sombra pulando em cima do irmão, e depois de instantes a sombra saiu e se dirigiu para a outra margem do lago. Preocupado com o irmão, Dean correu ao encontro de Sam, e ficou aliviado de ver que o irmão estava bem.
- O que aconteceu, Dean?
- Ele quase te pegou, parceiro.
Voltando para o hotel naquela noite, enquanto Dean dirigia e ambos molhavam o carro com suas roupas encharcadas, Sam ligava para Bobby Singer, o cara mais próximo de um pai que eles poderiam ter, já que o pai deles estava desaparecido.
- Bobby, sou eu Sam.
- Ei, Sam. Como estão vocês? Conseguiram pegar aquela criatura estranha que estavam procurando no Maine?
- Na verdade é exatamente por isso que eu te liguei...
Depois de explicada a situação, Sam descreveu a criatura vista por eles e pediu a ajuda do Bob, que era o caçador mais experiente que eles conheciam.
- Vou fazer minha pesquisa, como sempre. Dêem-me um tempo, garotos. Logo eu acho alguma coisa.
- Valeu Bob, ficaremos esperando!
* * *
26 de abril de 2008, 04h30.
- Acho que descobri uma coisa, Dean.
- Você ainda está acordado? Que horas são... – disse Dean acordando e olhando para o relógio. Nossa, quatro da manhã! O que você descobriu de tão importante que não podia esperar eu acordar daqui a umas dez horas?
- Eu andei comparando os perfis das duas pessoas que a criatura possuiu. Acho que sei por que ele não ficou em mim também. Ele não ficou em mim porque eu não estou comprometido com ninguém!
- Você me acorda às quatro da manhã pra dizer que o monstrinho não entrou no teu corpo porque você é um bunda mole que não pega ninguém? Oh, Sammy. Sempre soube do seu lado carente, mas isso já é demais. Da próxima vez tente pagar uma bebida para o monstro, assim quem sabe ele não gosta de você. Na maioria das vezes isso dá certo, acredite! – e voltou a dormir.
Horas mais tarde, por volta do meio dia, quando eles estavam almoçando, Dean sugeriu que talvez o monstro tivesse algum padrão.
- Nós só precisamos descobrir o que é, e logo o Bobby liga pra gente e fala como matar essa aberração.
- Então até lá é bom que a gente saiba em quem está o bicho, não é mesmo?
- Seria bom – comentou ironicamente Dean.
- Escuta, perto daquele lago só havia uma casa. A casa do Jack, como alguns moradores costumam dizer, pelo que ouvi por aí.
- Jack, o açougueiro?
- Esse mesmo.
- Então vamos ficar de olho nele logo, droga! – disse Dean, se levantando da mesa.
- Senta aí, espertão. Tem outra coisa que eu percebi.
- E ainda não falou por quê?
- Parece coincidência... Mas eu andei fazendo as contas, e deu por volta de 50 horas o tempo que essa criatura ficou dentro do corpo da vítima.
- E?
- E que eu lendo o diário do nosso querido pai, e ele tem um tópico sobre criaturas parasitas. Lá fala que alguns dos parasitas têm um tempo exato de permanência dentro de um ser humano, que varia de dez em dez horas, dependendo de quão forte é a criatura. A criatura mais forte que está listada ali ficava quarenta horas dentro do corpo do hospedeiro.
O telefone toca. Finalmente era o Bobby para ajudar com o caso.
- Sam, encontrei a criatura de vocês!
- É um parasita, não é?
- Um pouco mais que isso. É um parasita, mas não é um simples parasita. É um alfa.
- Um alfa? O que dá origem a espécie?!
- Isso mesmo. Escrituras antigas contam a história de uma sombra que se alojava no corpo das pessoas, e tornava seu coração mal, levando a pessoa a matar quem fosse mais próximo do coração, e depois a si mesma. Você tem uma sorte do caramba de não ter sido possuído por ela rapaz, me pergunto o por quê disto...
- Bobby, isso não importa agora! Diga-nos como matar este desgraçado!
- Este é o problema, não tem como matá-lo.
- O quê?! Impossível, sempre tem um jeito!
- Eu não disse que não tem um jeito, eu disse que não tem como matá-lo.
- O que diabos você quer dizer com isso, Bob?!
- O que vocês devem fazer, é não deixá-lo continuar vivendo. Lembrem-se que o alfa é um parasita. Vocês precisam isolá-lo de qualquer possibilidade de encontrar um novo hospedeiro! Se a criatura ficar fora do corpo de um humano por mais de meia hora será o fim dela!
- Ta legal, Bobby. Obrigado, como sempre. Te devemos mais uma!
Enquanto Sam explicava tudo para Dean eles já estavam a caminho do hotel, onde traçariam seu plano. Eles ainda tinham em torno de trinta e cinco horas.
* * *
27 de abril, 10h00.
Jack Colins era sozinho. Morava sozinho e não tinha ninguém. Sempre fora de poucas palavras. Mas esta noite no Beco do Bill era diferente. Ele não estava quieto no seu canto, como sempre. Estava discutindo com um idiota de outro estado. Um cara que se dizia federal, mas que não passava de um pirralho. Era assim que a mente confusa de Jack tentava pensar.
- Vamos lá, Jack. Você não vai querer insultar um agente federal, não é? Seu gordo nojento.
- Do quê você me chamou?
- De gordo nojento. Embora eu deva acrescentar as palavras “burro” e “tapado”.
- Filho da puta!
- Já que insiste em me insultar, terei que te levar em custódia.
- Ei, tire a mão de mim seu porco! Me larga, me solta, você não pode fazer isso!
- Você tem o direito de permanecer calado e tudo que for dito pode e será usado contra você no tribunal – disse Dean enquanto arrastava Jack, o açougueiro hospedeiro, pela rua em direção à um carro, onde Sam já esperava escondido com um sedativo numa seringa.
Assim que Dean forçou a entrada do sujeito no carro, Sam já aplicou o sedativo e mesmo tendo um alfa dentro de si o sujeito apagou.
Acordou quarenta minutos depois, amarrado num celeiro abandonado cheio de inscrições nas paredes. Inscrições que o alfa sabia que tornam as paredes impossíveis de serem cruzadas.
O homem estava alucinado. Xingava, cuspia e se debatia, mas sem sequer mover as cordas que o amarravam muito bem.
Tudo o que precisavam fazer era esperar. Vinte minutos. Agora quinze. Faltavam apenas dez minutos e Jack estava insanamente enfurecido. Parecia que iria quebrar a grossa viga principal do celeiro à qual estava amarrado. Mas só parecia. Eles escolheram um lugar onde tinham certeza que não teria chances do alfa escapar.
- Chegou sua hora, benzinho. Cinco minutos apenas. Sabemos que você está aí dentro, e não tem como você matar ninguém, nem se matar e nem pra onde ir. É o seu fim.
Depois de longos minutos de espera, o homem subitamente parou de se debater. Sua cabeça pendeu para frente repentinamente, e sangue começou a escorrer de sua boca. Os irmãos perceberam, tarde demais, que o alfa conseguira sim matar Jack. Ele arrancara a própria língua com os dentes.
O sangue que escorria da boca do homem foi ficando cada vez mais escuro, e na fraca iluminação que conseguiam ter com o lampião pendurado ali eles viram exatamente o momento em que o sangue preto no chão se ergueu e tomou uma forma meio humana. Mas não tinha quase nada de humano ali realmente. Tinha braços e pernas, mas não era apenas um par de braços e um par de pernas. Pareciam tentáculos, mas eram membros humanos.
A sombra ergueu-se e foi se aproximando rapidamente de Sam, que estava mais perto. Sam tentou atirar com a arma que tinha balas de sal, muito úteis contra espíritos, mas inúteis contra sombras.
O alfa simplesmente atravessou Sam, como se este fosse a sombra, e não o contrário. A sombra avançada rapidamente em direção a Dean, que ficou sem reação. Como eles não esperavam que aquilo pudesse acontecer? Como podiam ter sido tão idiotas?!
Dean deu todos os tiros que pode, e correu tentando se desviar da sombra. Sam só assistia sem poder fazer nada. Dean fugiu o máximo que pode, mas foi inevitável. A sombra o encurralou, e Dean viu seu fim naquele momento.
O alfa se lançou sobre Dean, que perdeu suas forças e apagou. Tudo era escuridão em sua mente.
Foi então que Sam, seguindo seus impulsos, com a mão esquerda apertando sua face e a mão direita aberta em direção ao alfa, gritou:
- Pare!
Como se obedecesse ele, a sombra parou. E ficou imóvel, até Sam começar a se aproximar. A sombra não parecia mais querer saber de Dean, ela só queria se afastar de Sam, que se aproximava cada vez mais.
Com um esforço mental que Sam não se julgava capaz, ele imaginou fortemente a sombra se desfazendo, tão forte ao ponto de ver isso acontecer.
E foi o que aconteceu.
* * *
Quinze minutos depois Dean acordava, e estava no banco do carona do seu Impala.
- O que aconteceu, cadê o alfa?! Eu morri?!
- Calma Dean, está tudo bem. Você não está morto. Já o alfa...
- O que aconteceu?
- Acho que o Bobby se enganou quanto ao tempo que ele podia ficar fora de um hospedeiro, cara. A sombra começou a entrar em você, mas não deu tempo. Ela se desfez assim que você caiu no chão inconsciente. Sorte para nós.
- Que estranho – desconfiou Dean.
- Mas foi o que aconteceu.
Havia algo suspeito ali. Dean estava feliz por não estar morto, mas aquela sensação estava matando-o. Ele sabia que Sam escondia algo importante, e que devia ter um grande motivo para o irmão não querer dizer.
Dean podia não saber o que aconteceu, ou os motivos de Sam. Mas uma coisa ele sabia: Bob Singer nunca erra.
- Sammy.
- O quê?
- Quem dirige meu carro sou eu. Sai daí.
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